domingo, 18 de maio de 2014

Da expectativa ao sentimento



Você não escolhe como vai se sentir frente a tudo o que acontece na vida - acredito que isto esteja muito mais ligado a uma enorme complexidade de fatores externos e internos naquela determinada situação, e que às vezes não tem nada a ver com a mesma. Tem a ver também com expectativa, outra coisa nada controlável e que por vezes passa despercebida.

Você espera ou não algo, acontece, você reage, você sente, e, dependendo da intensidade disso tudo junto... esse sentimento pode ser simplesmente esquecido e encarado como algo normal, e até passageiro, ou não. Pode marcar e perdurar, de uma forma positiva ou... machucando.

O fato é que, como disse a Fernanda Young, "o problema é que quero muitas coisas simples, então pareço exigente". E esse "querer" também é espectativa. 

Certas coisas doem mais do que golpes físicos, e às vezes ficam como feridas, ali, escondidas, corroendo, mascaradas. Porque, até certo ponto, há o que encubra, supra outras necessidades que pareçam mais urgenres, que distraia. Tem dores que simplesmente se esquecem, somem, e pronto, mas tem outras... que se sente, e não se escolhe.

E sabe quando doi mais? Quando você descobre que a ferida está maior do que você se acha capaz de curar.

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