Recomeçar. Sabe, não é como se eu estivesse perdendo minha própria mente. Mais uma vez. Penso que a mente deveria ser parte de nossa essência, ou, para os momentos céticos de uma vida petulante, toda ela. Perder sua própria essência... isso mais me parece a uma garrafa vazia de um bom e velho whisky, que ao mesmo tempo que se esgota, te deixa atordoado - variando de um incontrolável êxtase ao mais profundo buraco. Dou voltas e voltas em torno de mim mesma, me olhando com estranheza: - Quem diabos é esta que se enfiou ai? Quem chamou? De onde nasceu essa porra?! Sei que continuo ali, aqui, em algum lugar, gritando por uma revolta, tão doce e fria quanto meu próprio sufocamento fora... Assim, sem ser notado, de mansinho, uma pá de terra por vez, com algumas sementes, que florescem, ou não, dão frutos, ou não, e atraem abelhas barulhentas, insignificantes, dolorosas... Venenosas.
sábado, 19 de abril de 2014
Navy Taxi ou um recomeço
Recomeçar. Sabe, não é como se eu estivesse perdendo minha própria mente. Mais uma vez. Penso que a mente deveria ser parte de nossa essência, ou, para os momentos céticos de uma vida petulante, toda ela. Perder sua própria essência... isso mais me parece a uma garrafa vazia de um bom e velho whisky, que ao mesmo tempo que se esgota, te deixa atordoado - variando de um incontrolável êxtase ao mais profundo buraco. Dou voltas e voltas em torno de mim mesma, me olhando com estranheza: - Quem diabos é esta que se enfiou ai? Quem chamou? De onde nasceu essa porra?! Sei que continuo ali, aqui, em algum lugar, gritando por uma revolta, tão doce e fria quanto meu próprio sufocamento fora... Assim, sem ser notado, de mansinho, uma pá de terra por vez, com algumas sementes, que florescem, ou não, dão frutos, ou não, e atraem abelhas barulhentas, insignificantes, dolorosas... Venenosas.
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